História

Estávamos no final da época 2002/2003 e a equipa sénior feminina, orientada por João Pedro Vieira, lutava pela conquista do campeonato nacional, em casa. O pavilhão estava cheio; o apoio e incentivo à equipa vinham de todos os presentes, empolgados pela oportunidade de festejarem o título em casa. Tudo servia para apoiar a equipa da casa: buzinas, panelas, matracas e cânticos improvisados. No final, a calorosa vitória em casa trouxe o prémio merecido à equipa e a todos os presentes: o título nacional.

Ao longo desse Verão a ideia surgiu e, na época seguinte, alguns atletas da casa iniciaram o projecto. Surgia então a “Raça Vermelha”, com uma faixa elaborada numa noite, com recurso a um retroprojector, e com um tambor improvisado. Os meios eram rudimentares mas o apoio era fiel e constante, quer nas competições nacionais, quer nas competições europeias.

Dada a grande adesão a esse movimento, Roberto Rodrigues e Fábio Silva tomaram a iniciativa de, na época 2004/2005, organizar a claque de apoio: foram feitas fichas de inscrição, cobradas quotas e no final os inscritos receberam uma t-shirt da claque. A claque teve direito a novos tambores e a uma nova faixa, com o logótipo oficial da claque. Nessa mesma época o CAB disputaria a primeira ronda do Playoff com o Queluz, vencendo os dois primeiros jogos em casa do adversário, o que motivou a elaboração de uma faixa com uma mensagem de apoio à equipa sénior masculina, aquando da disputa dos jogos em casa. O CAB acabaria por perder os 2 jogos em casa e a “negra”, fora.

Fig. 1 - Faixa com logótipo oficial



Fig. 2 - Faixa produzida durante a 1ª ronda do Playoff da época 2004-2005.

Na época seguinte, após um jogo cheio de emoção e casos polémicos, ocorre um incidente envolvendo membros da claque: foi o jogo 4 da primeira ronda do Playoff, frente à Ovarense. Depois de estar a perder por 2-0, o CAB empataria a eliminatória em casa, perdendo novamente na «negra», em casa do adversário. Na época seguinte foi criada uma faixa alusiva ao incidente em causa.

Fig. 3 - Faixa alusiva a incidente ocorrido no Playoff da época 2005-2006.



Nas duas épocas seguintes este “movimento” foi perdendo alguma força: alguns dos principais membros da claque partiram para outras regiões do país, por força dos estudos; outros, perderam o tempo e a vontade que anteriormente dedicaram à claque, por motivos de variada ordem.

No Verão de 2008 alguns membros da claque tiveram a iniciativa de recuperar o Fireball, conforme noticiado no site ofical do clube a 23 de Setembro:

«A apresentação das equipas do CAB para a época 2008/09 foi inevitavelmente marcada por um regresso inesperado para grande parte da “família Amiga”; para os mais novos, tratou-se mesmo do primeiro contacto com um dos antigos e mais emblemáticos símbolos do clube. Falamos pois da “antiga” mascote, que reapareceu de “cara lavada”: o Fireball. 

Depois de alguns anos de inactividade, a Festa de Apresentação das equipas do CAB serviu de mote para que, apoiados financeiramente pela Direcção do clube, o grupo de jovens atletas Pedro Mendonça, João Pedro Vieira, Fábio Silva e Catarina Freitas levassem a cabo um processo de recuperação e renovação da mascote. Merecedor de uma gloriosa apresentação e saudação, o Fireball apareceu com o antigo amarelo-alaranjado substituído pelo vermelho, bem como vestindo os calções do clube com o número “5” e meias brancas riscadas de vermelho, no lugar das habituais calças laranja. A substituição de cores visa assim aliar a mascote do clube ao tradicional vermelho e branco do clube, enquanto a opção pelo número 5 nos calções tem por objectivo homenagear e celebrar os 5 anos de existência da claque Raça-Vermelha. 

Uma vez recuperada a mascote, pretende-se agora que esta volte a ser um dos ícones do CAB, contribuindo para que todas as suas actividades sejam dinamizadas e realizadas em espírito de festa e repletas de animação.»

Fig. 4 - Fireball: «antes» e «depois»

Em 2008/2009, fruto da época histórica realizada pela equipa sénior masculina, esporadicamente a claque reapareceu, graças ao incentivo dos excelentes resultados registados: alguns membros da claque deslocaram-se até ao Barreiro, na Final a 8 da Taça de Portugal, munidos dos meios necessários a fazerem-se sentir em território forasteiro; foi produzida uma nova faixa aquando da recepção ao Benfica, na fase regular; ao longo do Playoff foram criadas várias faixas, todas elas com alusões ao trajecto recente da equipa.

Fig. 5 - Faixa produzida aquando da recepção ao Benfica
 
Fig. 6 - Faixas produzidas ao longo do Playoff da época 2008/2009

Contudo, na época 2009/2010 o apoio retomou a sua fase descendente, levando ao quase total desaparecimento daquilo que outrora se assumira como uma verdadeira claque, contrariando o esforço de alguns novos membros em relançá-la.

Actualmente, no interregno competitivo entre as épocas 2009/2010 e 2010/2011, alguns novos e antigos membros procuram reactivar a claque, uns através de ideias, outros através de acções. Hoje trabalha-se num novo projecto, com caras e ideias novas, mas com objectivos, valores e ideais semelhantes: apoiar as equipas seniores do Clube Amigos do Basquete. Neste momento procuram-se reunir os meios humanos e financeiros necessários a relançar um projecto que visa a identificação dos jovens atletas da formação do clube com as suas equipas seniores e respectivas conquistas. É um “renascer das cinzas”, com o objectivo de “conquistar o futuro e redescobrir valores”. Contamos contigo: junta-te à Raça Vermelha!